Balada de Lisboa
Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo.
Caravelas te levaram
Caravelas te perderam
Esta é a cidade onde chegas
Nas manhãs da tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente.
(Manuel Alegre, 1989)
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