Desde que haja Rosas
Não quero rosas, porque são pirosas.
Quero só flores que não possam haver.
Pois que hei-de fazer das cosas
Que qualquer mão pode colher?
Quero só flores que não possam haver.
Pois que hei-de fazer das cosas
Que qualquer mão pode colher?
(apócrifo de Fernando Pessoa, 1935)
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