Aqueduto das Águas Livres (Campolide, Lisboa)
Enquanto esperava o comboio para o Sul, deu-me para imaginar o tempo em que o passadiço do aqueduto aqui por cima era o caminho ideal para atravessar o fundo vale de Alcântara, por quem entrava em Lisboa, vindo da região saloia, Sintra e arredores.
Assim foi até meados do século XIX, quando foi decidido encerrar a passagem a fim de pôr cobro a uma inusitada onda de "suicídios" - mais de 70 - que ali ocorreram em três anos.A história (estive a ler) deste "serial killer" Galego é deveras impressionante.
Descobriu-se depois que havia um culpado desses "suicídios". Era Diogo Alves (o mais terrível assassino de Lisboa) que usando chaves falsas, se movimentava discretamente pelo interior das galerias do aqueduto, de forma a surpreender as suas vítimas, as quais, depois roubadas eram lançadas do topo do grandes arcos para baixo - deste modo não haveria testemunhas e as autoridades pensavam tratar-se de suicídios.
1 comentário:
Lindo e imponente este aqueduto que é o meu monumento de
eleição em Lisboa. Tenho o livro "O Assassino do Aqueduto"
de Anabela Natário. Na capa uma fotografia do Aqueduto e
as seguintes palavras "A arrepiante história de Diogo Alves,
o homem que aterrorizou Lisboa no século XIX.
Gosto bastante da sua fotografia.
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