quarta-feira, junho 04, 2008
a ver navios 14
O CANTAR MISERÁVEL DA NOITE NO CAIS
...BARCO VEIO: DE ONDE?
NÃO INTERESSA SABER IRMÃO
NÃO INTERESSA.
SE CAIS NÃO HOUVESSE
GENTE ANÓNIMA NÃO TINHA NO CAIS.
NUNCA
NUNCA GENTE PODERIA OUVIR
A HISTÓRIA QUE MAR SALGADO DEVERIA CONTAR.
(poema de Pascoal D’Artagnan Aurigemma – Guiné,
inscrito num banco do jardim de Belem)
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2 comentários:
Olhei e, tentei achar
Lá ao longe a "Barca Bela"
Nem ela, nem sinais dela,
Eu consegui encontrar.
Mas olhando para terra,
Já consegui vislumbrar
Naus de carga, naus de guerra,
Que no cais vêm acostar.
Maria
Sinais dos tempos... de guerra, Maria.
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