(recuperação? da Lisboa antiga - Mouraria)
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
(Ary dos Santos)
1 comentário:
É sempre bom recordar Ary.
Bons tempos quando subia e descia e
me atrevia quase a fazer corridas com os elevadores.
bj
bela
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